A data foi escolhida em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo das Américas e símbolo da resistência negra no Brasil. Em 2025, seu legado segue ampliando discussões sobre representatividade e equidade racial, pois este dia representa um momento de reflexão sobre a luta antirracista e o reconhecimento do povo negro na história do nosso país.

Na Amazon Brasil, entendemos que essa data carrega uma responsabilidade especial. Não se trata apenas de reconhecer a importância histórica e cultural da população negra, mas de seguir com ações para promover a inclusão e a equidade em nossa organização e nosso compromisso se traduz em iniciativas práticas, através da participação em coalizões, como a MOVER, programas de desenvolvimento profissional, grupos liderados por funcionários e parcerias estratégicas, trabalhamos para criar um ambiente interno e externo mais inclusivo e representativo.

O Prêmio Kindle Vozes Negras, por exemplo, é uma dessas iniciativas que busca amplificar e celebrar as vozes de autores e autoras negros e negras em nossa literatura. Na primeira edição, Tiago Costa foi o vencedor com o livro "Via Pública".

Em nosso marketplace, procuramos destacar e apoiar empreendedores negros, oferecendo visibilidade e oportunidades de crescimento para seus negócios. No Prime Video, investimos em conteúdo que celebra a cultura negra e conta histórias com protagonismo e respeito.

Mas sabemos que ainda há muito a ser feito. O Dia da Consciência Negra nos lembra que a luta por igualdade racial é uma jornada contínua, que exige engajamento diário e ações concretas de todos nós. É um convite para refletirmos sobre privilégios, preconceitos inconscientes e nosso papel na construção de uma sociedade mais justa.

Este dia também nos faz lembrar da importância da representatividade em todos os níveis. Queremos ver mais histórias negras sendo contadas, mais talentos negros sendo reconhecidos e celebrados. A consciência negra é sobre entender que a diversidade e inclusão nos fortalecem, que diferentes perspectivas nos enriquecem e que juntos somos mais fortes.

Convidamos você a fazer parte desta jornada:
Literatura de autores negros brasileiros e internacionais

  • Tiago Costa, "Via Pública"
  • Stefano Volp, "Nunca Vi a Chuva"
  • Jeferson Tenório, "O Avesso da Pele"
  • Conceição Evaristo, "Canção para Ninar Menino Grande"
  • Carolina Maria de Jesus, "Quarto de Despejo"
  • Ana Maria Gonçalves, "Um Defeito de Cor"
  • Maryse Condé, "Tituba"
  • Angela Davis, "Mulheres, Raça e Classe"
  • Alice Walker, "A Cor Púrpura"

Protagonismo Negro no Prime Video:

  • A Mulher no Jardim. Ramona fica paralisada pela dor após a morte de seu marido, deixando-a sozinha para cuidar de seus dois filhos. Sua tristeza logo se transforma em medo quando uma mulher espectral vestida de preto aparece em seu jardim da frente.
  • Malcom X. O líder afro-americano Malcolm X tem o pai assassinado pela Klu Klux Klan e sua mãe internada por insanidade. Preso aos 20 anos de idade, Malcolm se converte ao islamismo e passa a pregar seus ideais.
  • Sr e Sra Smith. Dois estranhos concordam, por iniciativa própria, em se tornarem agentes secretos de uma organização misteriosa, disfarçados de casal usando os nomes "John" e "Jane" Smith.
  • Hotel Ruanda. Durante os conflitos políticos entre hutus e tutsis que mataram quase um milhão de ruandenses em 1994, Paul Rusesabagina, gerente do Hotel des Milles Collines, na capital do país, toma a decisão corajosa de abrigar sozinho mais de 1.200 refugiados.
  • Harlem. A série acompanha quatro amigas que se conheceram enquanto estudavam na Universidade de Nova York e agora estão na casa dos trinta, morando no Harlem , enquanto tentam equilibrar o amor, a vida e suas carreiras como profissionais.
  • Manhãs de Setembro. Cassandra, uma mulher transgênero que trabalha como entregadora para um aplicativo de celular, ela finalmente encontra seu próprio apartamento e está apaixonada por Ivaldo. As coisas se complicam quando uma ex-namorada, Leide, reaparece em sua vida com um rapaz que afirma ser seu filho.
  • Corra!. Chris é um jovem fotógrafo negro que está prestes a conhecer os pais de Rose, sua namorada caucasiana. Na luxuosa propriedade dos pais dela, Chris percebe que a família esconde algo muito perturbador.
  • Selma. A história da luta de Martin Luther King Jr. para garantir o direito de voto dos afrodescendentes - uma campanha perigosa e aterrorizante que culminou na marcha épica de Selma a Montgomery, Alabama, e que estimulou a opinião pública norte-americana e convenceu o presidente Jo
  • Chi-Raq. Em uma época em que Chicago está tomada pela violência, uma criança acaba morrendo devido a uma bala perdida. Assim, as mulheres da cidade decidem tomar uma atitude drástica: iniciar uma greve de sexo até que os homens concordem em abandonar as armas. Mas os maridos e namorados não vão aceitar essas novas regras com facilidade.
  • Harriet. Harriet Tubman consegue escapar da escravidão e decide ajudar centenas de escravos a fugirem do sul dos Estados Unidos durante a Guerra de Secessão. Suas ações dão um novo direcionamento para a história e a ativista política torna-se uma das maiores heroínas do país.

Audiosséries e Audiolivros

  • Apartheid Tropical, Thiago André. A primeira temporada está disponível gratuitamente. Apartheid Tropical, uma áudio série de oito episódios, que trata da segregação racial, do racismo velado pelo poder público e da história da resistência negra no país.
  • Angola Janga, a premiada história em quadrinhos brasileira sobre o Quilombo dos Palmares, de Marcelo D’Salete, foi adaptada para o formato de audiossérie Audible Original, com narração e interpretação do ator Luis Miranda e um elenco numeroso.
  • Chumbo & Soul, produzida pela Rádio Novelo, retrata a experiência dos afrodescendentes durante a ditadura militar no país e tem como um dos focos centrais a cultura dos bailes black da época, narrado pelo jornalista Gilberto Porcidonio, cuja família é a espinha dorsal que conduz essa emocionante história.
  • Por que Mudei?, criado por Lázaro Ramos, o episódio sete aborda de forma sensível a auto aceitação do cabelo afro por meio do processo de transição capilar e como essa transformação estética pode ser também um posicionamento político.
  • Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista negra reconhecida no país, com narração da atriz Erika Januza
  • Casa de Alvenaria - Osasco, escrita por Carolina Maria de Jesus e narrado por Zezé Motta
  • Palmares de Zumbi, de Leonardo Chalub e narrado pelo ator Alexandre Rodrigues

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O Dia da Consciência Negra é um lembrete da responsabilidade coletiva na construção de um Brasil mais justo e equitativo. É um dia para celebrar a história, a cultura e a resistência, mas também para renovar nosso compromisso com a luta antirracista. Que este dia nos inspire a continuar trabalhando por um futuro onde a diversidade seja não apenas celebrada, mas vivida em sua plenitude. Juntos, somos o futuro que queremos ver.

*Em homenagem a Pedro Antônio Miguel, símbolo quilombola conhecido como Pedro Papiri, que faleceu aos 107 anos em 05 de novembro de 2025.